domingo, 26 de abril de 2009

CATIVO


- Bate, martela, forja, sua –
o corpo sucumbe, a alma continua,
cárcere não declarado, trajado de labuta.
É pelo pão e pela água que tanto lutas,
Cativo de si mesmo, sem chance de fuga.
Forjas o ouro para quem te aluga
E as amarras que te levam à passiva loucura.
Melhor seria se esse ciclo que perdura
- bate, martela, forja, sua –
fosse para dar forma à vida tua.

2 comentários:

  1. Ótima iniciativa , pois de nada adianta manter a gaveta fechada, rsrs estou por aqui fuçando se me permite...

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  2. A inveja é algo que não se encontra em meu ser,
    más observando como você usa as palavras,
    morro de inveja de você!
    Parabéns!!!

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