domingo, 14 de junho de 2009

A ESTÁTUA E O POMBO




Estátua de cimento
Duro e frio
Olhos cinzentos
vendo o vazio

Um pombo a mais
Na multidão se perdia
Eu fico; tu vais
Ao instinto que te guia

Nosso encontro
é casual
eu: uma pedra,
tu: um animal

2 comentários:

  1. As clareiras imagéticas (metafóricas ou contiguas) me agradaram, porém estão de tal forma intrincadas à imagem que as acompanha neste post que, acredito, ele não funcionaria tão bem sem elas.

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  2. Interessante seu comentário, pois sempre parto do poema. Somente no momento da postagem, penso em uma imagem que possa acompanhá-lo. Para esta poesia, em especial, encontrei dificuldades para identificar uma imagem que pudesse ser associada. Talvez eu possa trocá-la para experimentar o efeito.
    Muito obrigada pelo comentário!

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