Para que me conheças,
direi o que há em mim:
no céu, mora minha cabeça;
pés no chão, feito capim;
palavras nas mãos;
o silêncio é da boca o sabor,
meus olhos – fuga da escuridão -
tem a fragilidade como cor;
possuo o coração de uma louca;
ouço verdades em voz rouca,
que me cortam como espadas;
vejo nas pessoas suas almas,
mas são almas aprisionadas.
Às vezes, a louca se acalma
e aprende que não há razão;
sigo carregando pesado quinhão
para o bem ou para o mal.
E esse moinho de cristal
- em água estranha e viva -
é a força, ninguém sabe, que me ativa.
direi o que há em mim:
no céu, mora minha cabeça;
pés no chão, feito capim;
palavras nas mãos;
o silêncio é da boca o sabor,
meus olhos – fuga da escuridão -
tem a fragilidade como cor;
possuo o coração de uma louca;
ouço verdades em voz rouca,
que me cortam como espadas;
vejo nas pessoas suas almas,
mas são almas aprisionadas.
Às vezes, a louca se acalma
e aprende que não há razão;
sigo carregando pesado quinhão
para o bem ou para o mal.
E esse moinho de cristal
- em água estranha e viva -
é a força, ninguém sabe, que me ativa.
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